Foi feito um estudo avaliando o risco de aterosclerose em comunidades, totalizando 15.792 adultos de meia idade para o estudo. Depois da exclusão de indivíduos diabéticos (diabetes mellitus tipo 1 e 2) e com doença cardiovascular, sobraram 11.092 indivíduos que foram acompanhados por mais de 15 anos (foram feitas 4 consultas com um intervalo de cerca de 3 anos) para identificar novos casos de diabetes mellitus tipo 2, de nova doença cardiovascular, de acidente vascular cerebral (derrame) e todas as causas de mortalidade. Usando os dados de 2 consultas (1990 a 1992), a única consulta que se armazenou as amostras de sangue, foi usada para se avaliar a medida da hemoglobina glicada (HbA1c) e os pesquisadores compararam o valor do prognóstico através da medida da hemoglobina glicada (HbA1c) e o valor da medida da glicemia de jejum, para identificar adultos com risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2 e/ou doença cardiovascular.
O valor da hemoglobina glicada (HbA1c) foi importante na previsão do risco do desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 e doença cardiovascular. Primeiramente fez-se um ajuste para sexo, raça e idade, então adicionou-se os níveis dos lípides (colesterol, HDL-colesterol (bom-colesterol), LDL-colesterol (mal-colesterol), triglicérides), o índice de massa corporal (IMC), a relação cintura-quadril (R C/Q), história familiar de diabetes, hipertensão, uso de álcool, atividade física, tabagismo e por último a glicemia de jejum. O processo foi repetido para se avaliar os níveis de glicemia de jejum que faziam a previsão do desenvolvimento das doenças esperadas e finalmente fez-se um ajuste, adicionando-se os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c). É claro que ficou estabelecido a grande importância da hemoglobina glicosilada ou glicada como fator de maior segurança no diagnóstico e morbidade do diabético tanto tipo 1 como 2, entretanto gostaria de reafirmar que também a glicemia pós prandial (pós alimentação), compromete o diabético em 30 a 40% de casos normais de glicemia de jejum, esta opinião não é só nossa, mas é reafirmada pela OMS (organização mundial de saúde), bem como da ADA-(american diabetas association). O ciclo final é o comprometimento Cardiovascular e todas as suas conseqüências e o diabetes mellitus.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologista-Neuroendocrinologista
CRM:20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista–Medicina Interna
CRM:28930
Como Saber Mais:
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PERMITIDO UTILIZAÇÃO PELOS AUTORES PROSPECTIVOS DO TRABALHO ACIMA,
DESDE QUE CITADO OS CRÉDITOS DOS AUTORES PROSPECTICOS E BIBLIOGRAFIAS DE REFERÊNCIA.
Referências Bibliográficas:
Medscape Diabetes & Endocrinology
Gregory A. Nichols, PhD Pubication: 04/29/2010.
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